Essa agonia perante o inexprimível
que como um murro atinge-me todo dia
é que dá o sentido das minhas palavras
e a exata medida do meu viver.
Se o amanhã fosse meu,
a agonia seria maior ainda.
Pra que viver o hoje, me indagaria
De pressa maior , me consumiria.
Mas como só vivo o hoje
Jamais existiria.
Maior ainda seria a agonia.
"...Do frio que me deixaram como herança
e que cerca-me de impiedosas paredes
Protejo-me na duvidosa pertença
à um redemoinho de sentimentos
e sensações que me arrebatam a consciencia..."
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