Saturday, August 13, 2005

Quero que meus dias tenham nomes.
E que meus pés no chão
Sejam o pai que recebe
A mente pródiga e fugidia
De seu destino de errar
Por tudo que Deus
Esqueceu de criar.
Quero o espaço entre meus braços
Preenchidos de uma irriquieta
Calmaria que é uma mulher.
Que tenha seios onde
Meus dedos sãos dragões,
E minha boca seja sol.
Que tenha um ventre
E que seja uma pradaria
Que se estende no horizonte,
Esticada nas pontas
Pelo lençol macio cor de pele
Do firmamento que sobre ela eu represento.
E que nesses campos de carne fértil
Eu esteja condenado a vagar
Até me ver perdido de tanto dela achar.
Uma mulher com um nome sem sentido,
Para que quando me ache ferido,
Só por mim possa ser proferido
e que por socorro seja entendido.
E dela brotar meu remédio.
Quero entender tudo que ficou insano
Após o herege toque dessa mulher.
E de tanto quere-la, odiá-la.
E de tanto desejar, repeli-la.
E de amá-la, entender-me.
Pra então nela me desfazer
Sem tem porque, sem nem querer,
Só por que é fatal oque vier
Não importa oque ,
Mas venha dessa mulher
E não há uma sombra corajosa em mim
Que tenha a ousadia de me negar
A sóbria solidão de seus pecados...




Não vou escrever muito mais porque o cheiro de naftalina, traças e teia de aranha que tá nesse blog tá atacando minha renite. Peço desculpa pela coisa que eu postei, eu sei que nao tá bom. Mas é só pra reaquecer as turbinas. Eu posso fazer muito melhor que isso hehehe...afinal, eu sou foda.